Rapé

Acreditamos ser fundamental fazermos esforços em educar sobre um uso mais adequado dessa sagrada medicina. Algumas tradições indígenas nos dizem que o rapé é uma herança de um grande mestre curandeiro, um pajé. E que foi deixado para eles para que pudessem se reconectar ao ancestral e também receber cura. Ou seja, há uma função por de trás da medicina e é de suma importância que o essencial seja preservado para que o uso traga benefícios de fato. Portanto, é comum em todas as tradições que usam o rapé que somente alguém devidamente preparado possa realizar um feitio, essa pessoa precisa estar devidamente comprometida com seu próprio caminho espiritual, de forma muito séria, necessita estar o máximo possível purificada física e internamente e também deve ter um conhecimento correto sobre todo o procedimento. Pois é dito que a energia do feitor é levada para a medicina.
Quando produzido adequadamente o que recebemos são as forças superiores dos pajés, majés e dos elementais da natureza que se fazem presentes aos sérios, maduros e dedicados. O Luis Brocco, da Jaguar Medicinas da Floresta, é um destes feitores excelentes em quem podemos confiar.

 

A medicina é feita com tabaco (que deve ser de boa qualidade), com cinza pura de alguma árvore sagrada e algumas vezes com outras ervas medicinais. O feitor preparado deve realizar os procedimentos conhecidos junto a um ritual sensível e respeitoso para produzir um rapé que seja realmente dedicado ao beneficio espiritual dos demais. Os ingredientes devem ser puros, o feitor tem que ser honrado, comprometido e sábio e a direção espiritual precisa ser protegida. Rapé feito sem os cuidados descritos não poderia ser chamado assim e provavelmente causará danos e enganos. O uso do rapé também carece muitas vezes de sentido e compreensão clara, e isso dizemos facilmente pela nossa experiência. Quando vamos usar uma medicina, ainda mais uma tão poderosa como esta, devemos ou saber o porquê ou então estar recebendo pela indicação de alguém confiável. A força dele é ímpar e assim poderá trazer inúmeros benefícios se usado respeitosa e inteligentemente ou então também sérios danos quando tomado de forma irresponsável. De forma inadequada poderá se tornar um vício, agravar padrões de ansiedade, remover nossa vitalidade, causar danos nas mucosas do nariz e nos afastar de todas as maravilhosas potencialidades que a medicina teria para nos oferecer. Se utilizarmos de maneira responsável e consciente um rapé de qualidade protegida poderá nos ajudar de variadas formas, principalmente quando conduzido e ministrado por alguém preparado. Em um nível físico consegue tratar diversos desequilíbrios na região do pescoço e da cabeça, como por exemplo tensões musculares, enxaquecas, rinites, sinusites, alguns casos de problemas mentais, etc. Em uma esfera um pouco mais sutil é muito clara a capacidade que o rapé tem de eliminar aquele peso do estresse que fica acumulado em algum lugar invisível dentro da gente, ele remove esses resíduos mentais, emocionais e energéticos negativos e nos traz mais clareza, energia e sensibilidade. Mas o trabalho mais profundo que pode ser feito com a medicina está em uma camada ainda mais elevada e está relacionado com a capacidade do rapé servir de instrumento para nos conectar com o plano espiritual. Ele serve de corpo para trazer ao nosso complexo individual as forças superiores das quais necessitamos, nos conectaremos com os pajés, majés e elementais da natureza para aprendermos, curar-nos e realizarmos os trabalhos intentados. Esse tipo de labor depende da sensibilidade de cada um, mas humilde e seguramente pode-se começar como uma reflexão simbólica que já trará uma direção benéfica ao próprio caminho. Bom, existem alguns tipos de rapé, que variam em suas composições para servir a objetivos mais bem contornados, como por exemplo o tradicional rapé de tsunú; o Urubu-Rei da linha Jaguar Medicinas da Floresta, comumente usado para trazer limpeza e aterramento. Ou ainda o Gavião-Real, feito com cinza de murici, frequentemente usado para estimular clareza e elevação. Entre muitos outros, portanto devem ser escolhidos conforme a necessidade. O método, o sopro para aplicar ou se auto aplicar também varia em técnica e intenção para favorecer a experiência em determinado sentido. O rapé é uma medicina que exige maturidade, é coisa pra gente adulta, responsável, não é indicado para crianças, nem adolescentes. Sempre será mais seguro começar a receber o rapé e os ensinos direta e pessoalmente de alguém de confiança. Fora isso, da nossa parte, faremos o possível para vir dando esclarecimentos maiores para aqueles mais distantes, mais inquietos, ou apenas interessados no estudo.

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